Me permito ser imperfeita.
Me permito começar com o me. Conjugar o meu ser, como quiser.
Até que mudem essas regras tolas.
Que se importem com as coisas boas.
Que naveguemos contra a maré.
Me permito ser troncha. Ser trouxa.
Ser tola o bastante para ser quem eu quiser.
Me permito ser imperfeita.
De esquerda ou direita. No meio que eu tiver vontade de entrar.
Me permito ser atirada.
Macia, manda ou ousada.
Basta tentar.
O olhar de um mundo imperfeito
Que nada mais faz do que julgar o sujeito
E acrescentar advérbios de tédio
Para te condenar.
Me permito ser imperfeita
Vislumbro um futuro de um novo ser
Que te juro, há colher o de melhor.
Me permito ser imperfeita
E viver
A sugar e moer
Antes de virar pó.
Baseado no livro A coragem de ser imperfeito – Brené Brown
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